“Mercado projeta CDI em queda até 2027, mas juros elevados persistem até 2035 por temor fiscal e estrutural”
Revisão para baixo nas projeções:
- A projeção de setembro de 2025 (linha vermelha) mostra uma revisão expressiva para baixo em relação à de janeiro de 2025 (linha roxa), especialmente nos primeiros anos.
- Exemplo: para 2026, a projeção caiu de 16,31% para 13,52% — uma diferença de quase 280 pontos-base.
Curva em “U” entre 2025 e 2027:
- A curva da projeção atual mostra uma queda acentuada até 2027 (mínimo de 12,37%), com posterior retomada até um pico de 14,42% em 2031.
- Essa trajetória pode indicar uma expectativa de alívio monetário no curto prazo, seguido de pressões inflacionárias ou riscos fiscais que exigiriam reelevação da taxa no médio prazo.
Estabilização no longo prazo:
- A partir de 2032, o CDI projetado tende a se estabilizar na faixa de 13,5% a 14%, sugerindo que o mercado vê esse patamar como um novo “ponto de equilíbrio” de juros reais no país.
- Ainda assim, as taxas são altas em termos históricos, refletindo prêmios de risco estruturais no Brasil.
Cenário de curto prazo (2025–2027): - Indicação de inflação sob controle e/ou atividade econômica desaquecida, permitindo cortes nos juros.
- Eventualmente, estímulo monetário para reaquecer a economia.
- Médio prazo (2028–2031):
- Reaceleração da inflação? Deterioração fiscal? Eleições? O mercado projeta reversão da tendência de queda dos juros.
- Sinal de que o Brasil pode enfrentar desafios estruturais persistentes.
- Longo prazo (2032–2035):
O mercado parece precificar incertezas fiscais e políticas permanentes, com CDI acima de 13,5% mesmo em cenário de estabilidade. - Mostra dificuldade do país em convergir para juros reais mais baixos de forma sustentada, o que é preocupante para investimentos produtivos.


Valmir Duarte Costa 01 de setembro de 2025
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Achei muito interessante essa projeção. . Vc tem um histórico de projeções? Tipo… uma projeção que Vc fez a 2-4 anos atrás para comparar com a realidade?